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sábado, 7 de fevereiro de 2009

A casa do fim do mundo


Ontem no baile do reino de xoxotópolis vi algo assustador. Entre baile funk e o álcool, uma moça atravessou uma porta de vidro com seu impacto. Marcelo e eu corremos em sua diração para prestar alguma solidariedade. Entretanto, ela apenas insistia que não comentássemos com ninguém. Como se fosse fácil ocultar os estilharços.

Lembrei do filme A casa do Fim do mundo, quando motivado por uma viagem de LSD o irmão mais velho atravessa a porta de vidro e tem uma artéria atingida, não resistindo aos ferimentos. O engraçado foi Dóris perguntando quando o contei: ela estava viajando no LSD? " sei lá...

3 comentários:

Marcelo Perilo disse...

Foi realmente estranho não somente perceber a garota sangrar ao mesmo tempo em que nos solicitava reserva aos estilhaços, mas relembrar outra situação em que a protagonista também parecia querer manter a inércia das coisas. Foi quando eu presenciei um atropelamento de uma pedestre por um carro. Depois que rodopiou no ar e caiu estatelada no chão, todas as forças da pedestre era tentar se levantar. Simplesmente! Soava muito forte porque se depdendesse da atropelada ela continuaria seu caminho como se nada tivesse acontecido - sem alarmes, sem surpresas, sem alarde. Assim como não consegui tirar aquela cena da cabeça, desejo com a mesma intensidade não forjar algum "bem-estar" para manter as inércias, o estabelecido em minha vida, na de terceirxs. Elas poderiam ter perdido a vida. Poderiam.

Raffs disse...

hohohooooo...

não consigo me controlar.. rio mesmo dessas coisas.
é que nem eu falo: quer beber, bebe!!
se num guenta problema...

xD fria assim...

amoooo!!

Exertos de Memória. disse...

Que foto linda!Valeu a pena arrebentar essa porta!