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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

já chegamos!

Ainda sem palavras para descrever o que sinto em Buenos Aires!!

Estamos em Palermo, já bebemo uma cerveja quilmes e colecionamos muitas historias divertidas, que em muitas linhas podem dizer um pouco desta viagem!!

Vamos fazer uma "pasta" e tomar um autentico "vino" argentino.

.....

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Buenos Aires, Te quiero


Tarde, tarde. Um leve nervosismo, um pouquinho de ansiedade. Quase tudo pronto, inexplicavelmente arrumei as malas bem antes da viagem. Cá fico a pensar nas coisas boas, admirando a última noite em Goiânia. É promessa de vida no meu coração, isso disse Tom de forma muito acertada. E só tenho motivos a olhar a volta e lançar ternos olhares aos meus próximos. Pessoas que conquistei, e tenho demasiada alegria em partilhar a vida. Pessoas que amo de forma intensa. Li no blog da Rafa um trecho do filme Lilo e Stitch, quando preciosas lições de família são transmitidas. É isso que sinto também Rafaela, família nunca abandona, e estamos aí comprovando esta máxima.

Os parafusos assumiram o compromisso de admoestar a manhã. Tenho que consertar o carrinho da mala que cedeu na ida a Belém. Encasquetei que preciso de um par de havaianas brancas. E tem a companheira proteina texturizada de soja, que compraremos em grandes pacotes no mercado central.

O livro mais que especial que devemos ler, e o que mais quero é saldar as dividas afetivas, compensar as duplicatas que tenho com um outro coração. Nessa liquidação de dívidas, temos como moeda corrente abraços,beijinhos e brincadeiras com nossos corpos. Entrelaços, aconchegos, tesão. Aguardo mais o fim de semana em São Paulo, alí está parte dos meus motivos, está a beleza de muitos dos meus dias.


E Buenos Aires? Será outra narrativa...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Vou deitar e rolar


Imersão no interior goiano. Saí de Caldas Novas as 9:30 da manhã, fizemos um caminho alternativo, primeiro Ipameri. Ví nos sufocos arquitetônicos um vento de art déco. Mas os vícios escandalosos do comércio não deixavam os prédios respirarem. Um gritar forte, as ruas e suas pedras. A estrada de ferro. E eu querendo ir, não aguentando a espera. Pires do Rio, acho que também por Cristianópolis.

E Bela vista, que de bela possui apenas o nome.
Senti Goiânia por alguns minutos, fui até Anápolis. Alí, apesar de algumas ressalvas, é um lugar agradável. É bom ver o amigo de infância, que ainda é amigo e que juntos carregamos similaridades, boas histórias e sempre elásticas conversas.

De volta a cidade mãe, encarei um de ses terminais, mas cheguei bem, bem até de mais.
Descansei, vi um pouco de Simpsons, e uma fala espetacular me marcou.Lisa e seu avô reclamando que nada que diziam era ouvido, Homer chega e solta a máxima: tenho entre 18 e 40 anos, sou branco, heterossexual, americano, tudo que eu disser será ouvido, mesmo que seja bobagem. Uma frase e tanto neste fim de ano.

Na surpreendente madrugada, a boa companhia de Ana Júlia e Bruna, um filminho bom e uma entrega sincera ao colchão.


E o coração, ele se entrega.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008


jorge diz: os signos são animaizinhos vinicios são nossos amiguinhos cancer é caranguejo peixe é peixe e por aí vai

vinícios diz: hueheuhe

jorge diz: você vê que é um peixe com ascendente em caranguejo dois signos de água teu amigo tem o signo de fogo que é áries áries vem de agnes, carneiro e carneiro é um bicho difícil não sei se você já tentou montar num carneiro?

vinícios diz:
ainda nao tive a chance

jorge diz: eu também não mas imagine

vinícios diz:
to imaginando

jorge diz: então olha DESISTE DE ENTENDER! NÃO TEM NADA PRA ENTENDER !

domingo, 21 de dezembro de 2008

colla


Uma crônica, ou como queiram chamar:

Contar a alguém meias verdades causam sérias perturbações à mente. Tratando-se do ritual da conquista o terreno é arenoso, pouco confiável. Pois bem. Nas odisséias margens aos centros, na busca por novidades, a vontade de tomar o mundo pra si. Mesmo que seja pouco, garantir motivos, alimentar desejos, buscar, se é que existem, sentidos. E a verdade é assim, repetidas estórias, assuntos e reiterações garantem sua validade. E quando por acaso surge na vida um desses sentidos, motivos ou como queiram chamar? O que fazer? Seria de bom tom que os programas de culinária também nos ensinassem a lidar com estas questões. Entre a receita de um manjar de maracujá ou uma tapioca com doce de leite, boas notas para os conflitos, passo-a-passo. As canções que ouço não ajudam, aliás, por demais atrapalham. Ficam incitando uma comoção, uma sofreguidão, quase o mal do século da segunda geração do romantismo brasileiro. Nos cabe ler viagem e vaga música de Cecília, aumentar o som do mp3 em faixas da vanessa da matta, e emburrar porquê o crepe vegetariano ainda não chegou. E o que ele espera do rapaz? Gostaria de saber, se soubesse não guardaria segredo e contaria ao vinicios. Não sei a razão de falar em terceira pessoa, mas enfim nem sei o que de fato quero aqui escrever. Mais que um goiás de amor carrego em meu peito, já dissera osmar. Não sei se um goiás, visto sua extensão avantajada. Talvez um Pernambuco,ou quem sabe uma Santa Catarina. Ah, sim, ela: Santa Catarina: com seus lindos mares, sua formação rochosa ímpar, sua simpática capital. Falando em unidades da federação e parafraseando Carlos Drumond, ah uma minas em nosso caminho, e é ela, a Gerais. Se querem que confesso, sim, conto a verdade. Mas pode ser em seus ouvidos? Ao som da música que você escolher, da cerveja que quiser: bohemia! Até o cigarro, contraditoriamente é catalisador da saudade. O gosto mentolado, o jeito que pedes para que eu o acenda. A verdade é simples, coisas de poucas palavras. Não sei se é verdade ou pedido, ou previsões. É para que não se ausente, que dance mais um pouco. Que me abrace, que eu possa vigiar teu sono, acalmar teus pesadelos, aninhar-te em meus braços. Brigar para que não fume na cozinha, e nu, juntos, prepararmos um bom macarrão.

O que mais queres? Diga.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

chuva


Cecília Meireles
A chuva chove mansamente... como um sono
Que tranqüilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
... Num velho paço, muito longe, em terra estranha,
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas, Enquanto o vento, estrepitando pelas portas, Revira in-fólios, cancioneiros e missais...


A chuva caiu forte e persistente. Coagindo tudo e todos, implacável em sua fúria. Mas foi lindo, tentei me esconder entre bambuzais, em vão. Acabei todo molhado e por horas a fio em uma padaria. Cheguei no Dóris, consegui finalmente ficar seco , quentinho e confortável. Lembro de uma boa chuva que peguei em Salvador, achei a foto e senti uma pitadinha de vontade de colocá-la no blog. Parabéns Goiânia, por suas chuvas, belezas. Cidade que ainda não possui as pessoas que merece.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desencontros


A vida é como alertara muitos poetas, sucessões, delírios, risos frouxos. Quem sabe um pouco de desencontro, aquele que fomenta a ira. Nada pior que planejarmos algo e ver em nossa frente se deteriorando, entortando.

Enfim, sem mais exageros as coisas não foram tão sérias assim. Alías, eu só queria que o dia terminasse bem, e de fato terminou.
A saudade é indecente. Um tanto imoral, sem nenhum decoro nos deixa longe, nos afasta do plano de realidade em que estamos presos.

Será que as pessoas que nutrimos estes sentimentos se dão conta de que os carregamos?
Oh, como diz o professor Luiz: que nossa senhora do balé moderno que se encarregue. Quero viajar, conhecer, explorar. E no fim de tudo, pisar novamente em terras goianienses.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Provas


Com a quantidade de coisas boas que surgem fico até apreensivo. A cabeça fervilha, as mãos ficam incontroláveis e mais possibilidades de crescer, produzir, vivenciar.

Ontem, como parte da pesquisa da Aline e por uma aproximação que se demonstra, visitamos Daniely no jardim curitiba. Cada palavra da jovem travesti me abalava, emocionava, transbordava em sonhos e desejos. Um basta pra violência, pra diferenciação fundamentada em normas de gênero e sexualidade. Danny, com toda certeza estudará no campus samambaia, e colocará a prova se de fato a universidade é um espaço plural.

Falando em provas, caminho tortuosos este. Não consigo entender muito bem o sentimento de possessão, insegurança e de constantes reiterações. E o que fere é saber que a sombra da dúvida nunca se afasta e que isso age como uma betoneira nos sentimentos bons e bonitos que temos por alguém.

Ah, que desassossego, que agitação que não quero. Quero apenas, como ja evidenciara cazuza, a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.
Em caráter de mudanças, este blog sofrerá mutações benéficas. Um blog transgênico. Aguardem, e não é promessa de um futuro publicitário.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

302 Campus-Marista


Em uma postagem dediquei linhas para contar fatos de uma viagem de volta do campus samambaia.

Tenho que novamente falar desta linha de ônibus, mesmo que não consiga expressar o que quero. Estou transbordando de bons pensamentos.

Foi especial, bonito, intenso. Inesperado, suave, inacreditável.
As coincidências da vida, não por acaso, mas pelas idas e vindas. Ganhos imensuráveis, sorriso que me faz cantar e ouvir ao máximo a voz de Nara Leão.

mistérios...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Alter-ego


Emília, feita de retalhos de Tia Nastácia, é a previsão de uma revolução feminista? Ou uma vazão ao pragmatismo de seu autor?


Sem dúvidas, sua racionalização da vida, senso prático e objetivos reformistas vão de encontro com uma tônica positivista: ordem e progresso.


Seja em uma ardente contraposição entre campo/cidade, seja na insistência da busca pelo petróleo.


A busca pelo ouro negro causou confusão. Em um texto Lobato criou a companhia Donabentense, anunciando o primeiro poço petrolífero brasileiro. Tão estória causou um frenesi, tendo sido desmentida por autoridades.


Emília é mais que alter-ego, mais que objetivação e razão enfurecida. É a possibilidade de transcender conceitos e refletir ativamento sobre os múltiplos processos que nos circundam.

Na gramática, afrontando a língua. No céu desconcertando mitos, figuras, mentiras. No mar, enfim, na alma.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Surplus


Comportamento do Consumidor foi uma matéria marcante. A professora, elegante, com ótimas discussões. Um sorriso bom de se ver, surpresas em cada análise, debate. No começo do semestre assistimos 1,99. Um grande supermercado branco, asséptico, um lugar onde tédio e consumo se engendram. Na última aula assistimos Surplus.

Mais uma vez pensamos as relações de consumo, possibilidades de uma nova consciência e o mal-estar experimentado por um intenso número de pessoas. Seja na medicalização da vida, seja na psicologização das coisas.


Uma cena em especial transbordou em meus olhos. Uma fábrica de corpos. Sim, uma produção em série de corpos perfeitos, com material de silicone e inspirações hollywoodianas, para cristalizar a posse de um por outro.


O conflito do documentário parte dos protestos em Gênova, onde manifestantes revoltados com as grandes corporações, quebraram vitrines de lojas.
A estética de surplus é envolvente, entretanto alguns problemas, principalmente a tentativa de colocar Cuba como um modelo de socialismo a ser seguido.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Paulo Freire


Cavucando no arquivo digital, encontrei uma série de fotos de Paulo Freire recebendo pela UFG o título de Doutor Honoris Causa. Ao fundo, nota-se uma disposição arquitetônica de gosto, digamos, questionável. Enfim, o que importa de fato é o Déjà Vu.

Seria na Faculdade de Educação ou na de Direito. Ambos os auditórios são similares. Mas pelo cunho marxista da FE, e por se tratar de Paulo Freire é bem provável que esta cerimônia tenha ocorrido naquele espaço. Mas em contraposição, o Direito é o espaço das oficialidades, coronéis, "gente importante", gente meio Íris Rezende.

Paulo Freire é referência em muitos movimentos sociais, suas propostas de múltiplas pedagogias, um enfoque na emancipação e seus trabalhos no continente africano comprovam sua postura incansável e idealista. Um grande homem.

Hoje tenho mais dúvidas quanto a referência do Legião Urbana na música "Eduardo e Mônica".
"...ela gostava do Bandeira e de Bauhaus..." *Bauhaus: Vanguarda do design e arquitetura na alemanha que se iniciou em 1919 ou a banda britânica de 1978?? eita, nem o google deu uma força. Ficam os mistérios das citações.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Família de amigos


Quando conversas intensas ocorrem, pessoas especiais estão próximas, tudo se torna tão prazeroso.

Falávamos sobre motivos, sentidos, olhares. Felicidade por construir uma rede de solidariedade e afeto que se intensifica dia após dia.

Cada fala, posicionamento, ideologia.

Lembrando o documentário recente quereres, somos bem isso, um exército de amantes. O beijo é a grande arma, o abraço a bomba que é capaz de explodir qualquer ódio.

Sociedade do afeto é possível, principalmente por estar ao lado desses humanos .

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Noites mexicanas


Se somos a cultura imagética, temos então privilégios de apreciar tamanha sensibilidade estética. Frida desperta arrepios, dor, beleza, espanto. Cores fortes, com certeza fonte abundante de referências para Almodóvar. De tantos quadros viscerais nascidos em sua mão, prefiro não eleger um ou outro, fico com essa tarde preguiçosa, deitada manhosamente em uma rede em um canto bom do mundo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Manhã fria, chuvosa e de descanso


Ontem, após uma odisséia, do campus samambaia da UFG até o Jardim Europa, finalmente cheguei na casa do Osmar.


Coversamos, assistimos simpsons, vídeos no youtube. Edu e Vinicius também foram.


Sempre bom estes momentos. Despertar preguiçosamente, lembrar que não preciso ir pela manhã no campus. Fui com Osmar até a Católica, fomos ouvindo rádio pelo caminho. Um senhor comentava sobre o fenômeno dos blogs, a possibilidade de verdades, de confissões. Lembrei desse blog em que escrevo, e questionei-me da razão de o fazê-lo.


Não sei bem o motivo, mas foi tomando outro rumo, fugindo da proposta inicial. Não sei se está bom, pior, mediano, medíocre. Entretanto, sinto-me demasiadamente bem em escrevê-lo.

Fugi um pouco dos crônicas cotidianas, principalmente as de travestilidades. Elas estão de férias, voltam em breve.


Estou contente, radiante, uma amiga travesti passou na primeira fase do vestibular da UFG. Muitas possibilidades, e também sinuosos obstáculos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Santa Catarina


Pronto, os meios de comunicação que são nutridos por tragédias e desgraças alheias tem farto material para explorar.

E começa o choro do povo brasileiro, sua alma generosa e senso de justiça.

Modelos, atores, animadores de TV, cantores, todos num coro só. Ajudem, ajudem, ajudem.

A globo pra variar, está onde ninguem mais chega. Na casa da dona fulana que está sem leite, e a repórte linda e elegante leva em suas mãos os mantimentos redentores.

Temas relevantes são atropelados, tão pouco citados.

Exemplos: que o governo federal gastou pouco mais de 13 % do orçamento destinado a prevenção de desastres.
Que a cobertura vegetal que protege o solo foi retirada na construção de casas em regiões de preservação ambiental.
Que autoridades municipais e estaduais fomentaram a ocupação de áreas de risco, e tentam flexibilizar a legislação ambiental.

O problema será mascarado, não será resolvido em sua complexidade. E voltaremos a ver novamente mais tragédias desse porte, e mais comoção nacional.

É muito mesquinho transformar tragédias urbanas em "big brother", e uma promiscuidade ainda maior quando disfarçada de interesse público.