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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Câmara Ligada



Aí está um bom programa, que cumpre com uma função social, com linguagem atraente, as vezes desliza. Mas uma interessante iniciativa em discutir com a juventud cidadania, sexualidades, direitos humanos, atualidades e além de trazer ao palco músicos do cenário independente, personalidades políticas, pessoas que se dedicam a questões caras para alguns grupos sociais.

Pena que a Tv câmara não tem uma audiência superior ao inesgotável e deplorável conteúdo disponibilizado pelas televisões comerciais que ocupam concessões públicas, enfim...

Toda sexta feira as 19 horas.

O bom é que se pode assistir na íntegra todos os programas no site www.camaraligada.com.br

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mais um minuto

Meena

Tenho o costume de programar o despertador sabendo que não atenderei ao chamado. E ao mesmo tempo que comprometo a hora, sem pestanejar aperto o botão e cancelo o compromisso firmado entre o que sou hoje e o que pretendo ser.

Mas sem tantas pressões, essa semana é para isso, acompanhar as conversas que tenho desde a infância. Deixar rastros por passarelas conhecidas.

2005...

2009...

a primeira data marcou o fim do ensino médio

a última marcará o término da graduação

Foram, e é, ano(s) fronteiriço(s) que abriram para grandes aventuras, descobertas, delícias. os ssssss que o Dorivan adora, rs!


sábado, 25 de julho de 2009

Confronto



As peças ajeitam-se como um brinquedo de montar.
A rua, a bebida, o cenário usual.

O perigo, o risco, a transgressão.

O olhar dissimulado, a falsa confiança, o tremor pela baixa repentina da temperatura. Mais que um corpo presente, uma materialidade cobiçada há tempos...

Um não querer acordar. Ao abrir os olhos, fitar as paredes e o teto, vem aos olhos uma criteriosa e aprimorada reconstituição. Oportuno repertório visual, inoportuna constatação.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Bom Par


Eu sei
Que às vezes não sou quem
Te faz rir
Te faz sonhar

Eu não sei
Às vezes eu não sei
Me conter
Me comportar

Deixa amanhecer
Foi meu mal
Foi sem querer
Vou aprender o que é ser um bom par

Eu sei
Que as vezes não sou quem
Te faz rir
Te faz sonhar

Que não sei
Às vezes eu não sei
Me conter
Me controlar (...)

MopTop

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O texto do lucas

Lucas é um amigo de Curitiba muito especial.

Nos conhecemos em 2007, naquela cidade linda...passeamos, conversamos, rimos.

Desde então trocamos textos, mensagens, palavras afetuosas.

Ontem um texto breve que o menino paranaense enviou despertou decisões muitas em mim.
Como disse a ele, forças que nunca seriam despertadas por psicólogos, terapias e afins.

Peço licença a ele para reproduzir aqui a história:

A rosa e os espinhos

Julian Gasmar, de dias, observava a rosa envolvida pela sebe. Sufocada, a rosa tentava respirar um pouco de sol. Julian Gasmar atinara-se de que precisava salvá-la dos espinhos, mas se perdia observando-a. Quis resgatá-la; teve as mãos arranhadas e conteve-se.

A rosa, teimosa, avançava pelo pouco espaço entre os galhos da roseira; teve rasgadas suas pétalas. Julian Gasmar tentou de novo, cuidando dos espinhos. Alcançava a rosa e mais densa ficava a sebe. Sentiu um pico e o sangue correu-lhe o dedo.

Dirigiu-se à botânica. E contou com pormenores sobre a rosa e a sebe e os espinhos e o pico e o sangue. E contou que queria de alguma maneira salvar a rosa, que precisava de alguma maneira salvar a rosa, que desejava de alguma maneira salvar a rosa, que haveria de alguma maneira de salvar a rosa.

O botânico atentou ao discurso de Julian Gasmar. Tudo ouviu e cerimonioso ponderou: “é o ciclo natural, Julian... as rosas crescem, florescem e morrem, umas nem florescem, outras perecem quando perdem a última pétala”. Tomou fôlego, fitou Julian Gasmar e calou-se. Não tinha a pretensão de fazê-lo revoltar-se com seu falso descaso. Queria que Julian Gasmar se apercebesse de que somente de si dependia a decisão de salvar a rosa.

Então lhe disse: “mas se quer mesmo salvá-la, Julian, faça-o! Meta a mão na roseira, abra espaço na sebe e salve a rosa, mas a salve intacta, protegendo suas pétalas e seu caule. Se quer mesmo salvá-la, Julian, afugente os medos de se ferir... é preciso se ferir para tê-la em seu vaso, ou ao menos ter a coragem de regatá-la mesmo podendo se machucar”.

E quando Julian Gasmar deixava a botânica, arrematou: “Julian, ou os espinhos da roseira machucarão tuas mãos ou sufocarão a rosa, cabe-lhe decidir o que doerá mais”.


terça-feira, 21 de julho de 2009

Intercom



Vamos lá,

artigo aceito!

Cine poeira... Santa Maria e sua reinvenção.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia das amigas



Por mais que algumas marcas tentem desvirtuar o significado deste dia
e transformá-lo em oportunidade de consumo,
é um dia para passar o filme das brilhantes pessoas que nos acompanham.


Uma foto antiga com Rafa,

Você se lembra desse dia amor?

eita!!!


amo amo amo...

domingo, 19 de julho de 2009

Piscina



A pouco estive em um clube que sempre frequentava na infância.


Naquela enorme piscina que me assustava,
pude hoje cruzá-la sem medo algum.

Fui de uma ponta a outra, mergulhei, bati as mãos
e lembrei das loucuras cometidas naquele espaço.


Olhei detidamente para o céu escuro dessa cidade,
alguns pontos luminosos, os coqueiros que margeiam o clube.


Ah, que delícia.

sábado, 18 de julho de 2009

Como antes



Cruzar uma cidade, não tão grande e nem assim miúda.


Correr suas ruas, dobrar suas esquinas, ver o calmo, o alegre, a vida cotidiana.


Entrar sem precisar bater palma, só empurrar o portão, acomodar a bicicleta.

Ver aquela gritaria das crianças... tomar o café, um tanto doce, e que sinto muita falta.


Momentos raros, que não troco por nada.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A estrada



Pois bem.

Entrar no veículo, tanta gente. Tantas idas e vindas.
Histórias anônimas, encontros, partidas, desencontros.

Os celulares tocam intermitentemente.
Mensagens de textos, vozes exageradas reverberando.


E eu? Ah, perdido nas confusões do cerrado, que pela janela, alí,
mostrava sua soberania entre focos de incêndio,
monoculturas e seu pior inimigo: nós.


Mas somos também capazes de amá-lo,
deitar sobre seu solo ácido, abraçá-lo, fazê-lo amado,
nosso chão... Onde têm chão sou nativo, alguém me disse isso uma vez,
não me lembro quem.

O que recordo é a beleza e autenticidade nesta frase.


Ah, Goiás...

terça-feira, 14 de julho de 2009

45 minutos



Aquele lugar já trouxe reflexões.
Já caminhei com amigos, notei os pássaros, as fontes, as tartarugas.

Olho Goiânia, seus ônibus, sua velocidade.
Um doce contraste, o exterior do parque é nosso desafio. Vontade de deitar alí mais um pouco, e silenciar as buzinas, apagar a fumaça, aquele caos que tão bem nos habituamos.

Um primeiro tempo de futebol a pensar nas coisas...bom.

Muito bom!

domingo, 12 de julho de 2009

Reconvexo



(...)
Quem não rezou a novena de Dona Canô

Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é recôncavo e nem pode ser reconvexo.

Na voz de Bethânia.

sábado, 11 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Despedida



Ontem foi uma noite de despedida...


na verdade um ritual de afastamento geográfico..pois não tão cedo nos despediremos de Bruna, está pessoa incrivelmente interessante, que ao longo de dois anos pude acompanhar, ora mais distante e como nesses últimos meses de forma intensa.


Ela vai ao Tocantins, dar início a sua carreira no serviço público federal. Uma jovem professara, mestra...que sei que pelas idas e vindas trocaremos muitas palavras ternas, abraços, idéias.


Encontrei com Osmar. Saímos, nos divertimos muito...


Momentos deliciosos.


Linda.

sábado, 4 de julho de 2009

Aguarraz

Proposta de Intervenção visual da Facomb, por Lucas Marquês

É bem isso que vai embalar muitos trajetos na minha mente, campus marista, campus centro...


Bem Mais Leve


Mesmo sem saber o que virá depois

Calada, lembro do que houve entre nós dois

Me encontro sentada no quarto, e você não vem


Ah como era doce ver você chegar

Fazendo o dia inteiro mudar de lugar

Com seu jeito de quem não quer perturbar

Mas quer a própria confusão que me tirava do ar

Agora eu só te encontro aqui nessa canção

Louca pela vida canta com emoção

Triste e bonita como ninguém mais


Agora eu só te toco aqui nessa canção

Parte da minha vida canta com emoção

Linda me ensina a continuar...


Vou insistindo em não pirar de vez

É o que há de melhor em mim e o q me faz crescer

Não há ninguém no mundo inteiro capaz de dizer

O que eu posso,o que eu não posso

o q eu devo fazer...


O que q há de positivo depois que acabou

Saber o que foi desperdício

O que o ficou de bom

Você se foi pelo caminho

Te desejo amor, seja feliz por que daqui pra frente eu sei que vou...


Agora eu só te encontro aqui nessa canção

Louca pela vida canta com emoção

Triste e bonita como ninguém mais...


Agora eu só te toco aqui nessa canção

Parte da minha vida canta com emoção

Linda me ensina a continuar... oh life...


Mesmo sem saber o q virá depois

Calada, lembro do que houve entre nós dois

Encontro um bom motivo em minha voz

Para não te ver mais


Eu abro aquele vinho que ficou guardado

Eu ponho aquele disco do verão passado

E já não estou ligando se você ligar

Pq agora bem mais leve, eu não vou te escutar...

Não



Não, eu não vou para Trindade.


Não, eu não quero comer frango temperado.


Aceito o copo de cerveja...


e um tanto mais do que se possa dizer.


Pequenas loucuras, desse corpo.