sábado, 29 de agosto de 2009
Abuelas
Por que essa capacidade de compreensão, delicadeza, carinho?
A calmaria dos dias, a companhia de personagens em uma telenovela.
O abraço trêmulo.
E os planos que compartilhamos, a saborosa explicação de que não serei jornalista e nao estarei apresentando um telejornal. Comunicação não é só isso, ela sorri... com a face avermelhada, seja pelo calor do dia ou talvez pelo copo de vinho.
Amo você.
imagem retirada do bing.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Mis
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Mensagem é daquelas músicas que coloco no youtube sempre que o abro.
Bela, sincera e a voz embriagante de Maria Bethânia.
Hoje a dedico ao Roosevalt, lindo amigo, que ainda quero cantar junto a ele um trecho fabuloso deste misto de poema e música, da interpretação visceral dessa mulher.
Mensagem
Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão
Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"
Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais
Todas as cartas de amor são ridículas,
Não seriam cartas de amor, se não fossem ridículas
Também escrevi, no meu tempo, cartas de amor como as outras, ridículas
As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas
Quem me dera o tempo em que eu escrevia, sem dar por isso, cartas de amor ridículas
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas
Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais
Quanto a mim o amor passou
Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar
E não me volte a cara quando passa por si
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor
Fiquemos um perante o outro
Como dois conhecidos desde a infância
Que se amaram um pouco quando meninos
Embora na vida adulta sigam outras afeições
Conserva-nos, escaninho da alma, a memória de seu amor antigo e inútil
domingo, 16 de agosto de 2009
Ir
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Pagode
Eu tinha que chegar antes do pau comer
Primeiro teve missa, depois procissão
Agora tem novena depois tem leilão
Eu quero arrematar a prenda da mariana
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três
Depois que a festa acabar eu quero passar na zona
Pago cuba, cê faz ponte, dô cem conto, quarto seis
Amanhã é domingo tem missa de novo
A tarde tem discurso do prefeito ao povo
A noite tem pagode a gente chega lá
E depois pega o rumo e apruma pra voltar
No mês que vem tem mais festa
Vem umas moças de fora gente fina é outra coisa
Cê vai ver
A gente vem com mais tempo
A gente trata isso agora
Cê que sabe, cê que sabe, cê que sabe...
domingo, 9 de agosto de 2009
A Bruna
Essa preciosidade do centro-oeste nos brindou com sua vinda repentina a Goiânia.
Essas surpresas, acontecimentos instantâneos e mais abraços pra minimizar a saudade.
Esse final de semana foi especialmente interessante.
Sexta feira um bom passeio com amigos. Caminhada descompromissada por um parque, tentativa de quebrar o coco para comer a polpa. Reflexões sobre o jardim japonês no cerrado.
Conversas, distrações, um oi para quem há muito eu via mas nunca tive um momento para falar de coisas que nos unem, nos aproximam.
E as 6 da manhã uma surpresa delicada, e meu ingresso definitivo no "quatrilho".
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Aqui no Calor
Imagem pra pensar a cidade como um jogo, seus hiperístimulos, sufocos, delicias, exposições.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Metade
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Atrás da Porta
Quando olhaste bem nos olhos meus