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sábado, 29 de agosto de 2009

Abuelas


Por que essa capacidade de compreensão, delicadeza, carinho?
A calmaria dos dias, a companhia de personagens em uma telenovela.
O abraço trêmulo.

E os planos que compartilhamos, a saborosa explicação de que não serei jornalista e nao estarei apresentando um telejornal. Comunicação não é só isso, ela sorri... com a face avermelhada, seja pelo calor do dia ou talvez pelo copo de vinho.

Amo você.



imagem retirada do bing.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mis



Quinta passada fui em companhia de João Lúcio ao Museu da Imagem e do Som de Goiás.

Fiquei encantado com as possibilidades, memórias, fotografias. O assombro é perceber o quanto ignoramos esses espaços culturais.

Esta fotografia faz parte do acervo do museu. Trata-se de um refrescante dia no lago das rosas, onde o espaço público era utilizado de fato.

Deu um certo saudosismo, principalmente ao ver a antiga avenida anhanguera, sem aquele crime estético chamado eixo anhanguera. As bicicletas aos montes, o semáforo com detalhes artísticos e aquele ar de calmaria e descontração de uma pequena grande cidade.


Ainda soube que no momunento das três raças havia um obelisco, olha só! (...) queria uma fotografia desse ex-monumento.


terça-feira, 18 de agosto de 2009



Mensagem é daquelas músicas que coloco no youtube sempre que o abro.

Bela, sincera e a voz embriagante de Maria Bethânia.

Hoje a dedico ao Roosevalt, lindo amigo, que ainda quero cantar junto a ele um trecho fabuloso deste misto de poema e música, da interpretação visceral dessa mulher.

Mensagem

Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão
Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"
Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais

Todas as cartas de amor são ridículas,
Não seriam cartas de amor, se não fossem ridículas
Também escrevi, no meu tempo, cartas de amor como as outras, ridículas
As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas
Quem me dera o tempo em que eu escrevia, sem dar por isso, cartas de amor ridículas
Afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas

Porém não tive coragem de abrir a mensagem
Porque, na incerteza, eu meditava
Dizia: "será de alegria, será de tristeza?"
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha uma carta nos traz
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais

Quanto a mim o amor passou
Eu só lhe peço que não faça como gente vulgar
E não me volte a cara quando passa por si
Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor
Fiquemos um perante o outro
Como dois conhecidos desde a infância
Que se amaram um pouco quando meninos
Embora na vida adulta sigam outras afeições
Conserva-nos, escaninho da alma, a memória de seu amor antigo e inútil

domingo, 16 de agosto de 2009

Ir



Inspiração...

Uma tarde de trabalho, ociosa, poucas tarefas a serem executadas e a mente, então, ganha uma liberdade inimaginável.

Pude passar um pente fino em planos, projetos. Pude mais ainda ver um pôr-do-sol fabuloso do terceiro andar da Universidade Católica de Goiás.

Os raios solares por entre nuvens provocam uma cor singular, ao fitá-los tenho a concreta sensação de estar no cerrado, e novamente percebo a imensidão em que estou imerso.

O sol se pôs... a praça foi companhia para dois amigos que se propuseram a falar de amor.


Foto obtida em algum flirck no google imagens

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pagode




Música linda, sensível e que lembro de ter ouvido na voz de Débora de Sá.

Ontem , enquanto tomava um café na porta da faculdade ouvi essa canção novamente na voz de Claúdia Vieira. Infelizmento não a encontro para download e tampouco no youtube. Uma pena...

Fico apenas reverberando em meus pensamentos tão doce melodia.


Eu vi o sol nascer, eu vim sem te esperar
Eu tinha que chegar antes do pau comer
Primeiro teve missa, depois procissão
Agora tem novena depois tem leilão

Eu quero arrematar a prenda da mariana
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três
Depois que a festa acabar eu quero passar na zona
Pago cuba, cê faz ponte, dô cem conto, quarto seis

Amanhã é domingo tem missa de novo
A tarde tem discurso do prefeito ao povo
A noite tem pagode a gente chega lá
E depois pega o rumo e apruma pra voltar

No mês que vem tem mais festa
Vem umas moças de fora gente fina é outra coisa
Cê vai ver
A gente vem com mais tempo
A gente trata isso agora
Cê que sabe, cê que sabe, cê que sabe...

Sr Blan Chun

domingo, 9 de agosto de 2009

A Bruna



Essa preciosidade do centro-oeste nos brindou com sua vinda repentina a Goiânia.
Essas surpresas, acontecimentos instantâneos e mais abraços pra minimizar a saudade.

Esse final de semana foi especialmente interessante.
Sexta feira um bom passeio com amigos. Caminhada descompromissada por um parque, tentativa de quebrar o coco para comer a polpa. Reflexões sobre o jardim japonês no cerrado.


Conversas, distrações, um oi para quem há muito eu via mas nunca tive um momento para falar de coisas que nos unem, nos aproximam.


E as 6 da manhã uma surpresa delicada, e meu ingresso definitivo no "quatrilho".

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Aqui no Calor



Voltar pra capital amarela sempre é bom, ainda mais com tanta coisa boa em promessa, desafios, viagens a acontecer, pesquisa, faculdade, amigos...

Agosto e sua falta de umidade, daqui a pouco é setembro, outubro, novembro e dezembro, então será a monografia, o cine poeira em páginas...

Empolgado!

Imagem pra pensar a cidade como um jogo, seus hiperístimulos, sufocos, delicias, exposições.
Em seu tom amarelado...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Metade



Adriana calcanhoto já disse tão bem:

"Eu perco a chave do carro, eu perco o freio, estou em milhares de cacos, eu estou ao meio"

O bom é que cada caquinho resultante de tantas metades e desfacelamentos se unem, multiplicam as vontades e soprar com o canto esquerdo da boca a poeira que cobre as ações.

Viva as metades...

sinta-se ao meio.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Atrás da Porta


Arrepios,
o que sinto ao ouvir tal voz, tal letra.
Sinto a mágoa, a fúria, tudo que a garganta dessa mulher emite.
Certas canções não nos abandonam mais, tanto que um trecho me marcou e quando fecho os olhos percebo as letras dançando por detrás de mim "Te adorando pelo avesso".
Composição: Chico Buarque- Francis Hime

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei
Eu te estranhei, me debrucei Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei prá maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Até provar que ainda sou tua.

sábado, 1 de agosto de 2009

Pornografia



A pornografia é uma das coisas que andam martelando a minha imaginação.



Ela deixou de ser apenas um produto, que eventualmente consumo, para um objeto de estudo.


Pois bem, estou a ler coisas, pensamentos, posições...mas não estou muito satisfeito com o que li ainda, vou mergulhar em uma outra visão, desta vez por Susan Sontag, em um texto intitulado "A Imaginação Pornográfica"


neste link é possível baixar o texto em sua totalidade:




A camara Sontag, acompanhará estes próximos anos de estudo, creio que por toda minha vida acadêmica.


E vamos desvendar o que é a imaginação povoada pela pornografia, ou seria a pornografia permeada de imaginações?