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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Os últimos dias


Não seria possível deixar este ano ir de vez sem antes escrever uma ou outra coisa no blog. Por dias sem atualizações...


Os dias em Floripa correm intensamente bons, pessoas fascinantes que conheço diariamente e uma fuga necessária da rotina que levo na capital amarela.


A cabeça cá está, mas em minutos sou levado ao próximo ano, em vão busco apaziguar essa fixação com o futuro. Uma vez li que vivemos a maior parte do tempo concentrados no passado e no futuro, deixamos escapar o presente. E no presente, tenho um presente, que se não aproveitá-lo satisfatoriamente agora desejo sinceramente um reencontro.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Conversas


                                           Enecom 2008 Rio de Janeiro
Na quase mecânica atitude de adentrar no virtual pra estabelecer relações, conversar um pouco e seguir nas distrações caminhei  por um breve momento nas ruas do ciberespaço em companhia de uma amiga.

Ela em Teresina e eu em Goyânnia, capital da província dos Goyazes, rs!

Falamos sobretudo desta ruptura que estamos atravessando. Da implacável certeza: "somos adultos". Os desafios que se intensificam, se ontem nosso maior drama fosse tal vez o choque de horários entre teoria da comunicação e cultura brasileira, hoje é o futuro profissional que rouba o sossego das noites.

Mais ainda, como atuar neste mundo confuso, tão distante das poesias daqueles dias a parte que experimentávamos nos encontros estudantis?

Doce saber que não sou o único que se inquieta com tais questões, melhor ainda é ter alguém que não está ao alcance das mãos ( ou não, pois o dedo conduz esse diálogo) e poder conversar sobre isso. Sobre estar vivo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amigos


                                                                                                     Um copo de Cólera


Destes encontros casuais as surpresas são intensas. Entre as cervejas compradas as pressas, o jantar pelo caminho, o tomate seco. É bom o abraço daqueles que consideramos, melhor ainda quando o abraço estava negado há tempos, pois uma silenciosa distância havia separado estes meninos.


Quase amanhecendo e um e outro ainda queriam beber, não, não, não!!! Vamos dormir, chegamos ao fim...


Falando em fim, Dóris, Paulenio e eu fomos assistir ao filme 'Do começo ao Fim". Confesso que por muito tempo o filme causou irritação. O roteiro é um tanto truncado, as vezes forçoso. Mas o que incomodou era tanta perfeição, tanto hedonismo. O maior mérito (será?) é abrir o diálogo sobre o incesto. Mas confesso que fiquei derretido com as expressões da Júlia Lemmertz, atriz envolvente, voz firme e olhar distante.


O dia prosseguiu com muitos encontros na avenida araguaia, nosso leblon de goiânia, de encontros a la Manuel Carlos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mais um requisito


                                        Nazareth Pacheco
Por mais que soubesse que seria aprovado na seleção da Cultura Visual ainda ficavam aqueles receios.


Hoje a agonia e espera acabou e fiz mais esse requisito, rs!


Agora uma carga maior de responsabilidades, novas discussões e muitos desafios. E estou seduzido pelo tema do trabalho, envolvido. 


Fátima, Estevão, Marcelo, Mário, Vinicius e eu, mestrandos 2010!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Volta


                                 O que sobrou do colégio sete de setembro
Voltar pra Goiás garante uma sensação confortável, mas ao mesmo tempo fico irrequieto, aéreo. Não sei bem os motivos das inquietações, ou melhor não nomeá-los. 


Este findar do ano caminha de forma intensa. Vejo isso especialmente aos amigos em volta, que já garantiram a aprovação no mestrado, buscando novos desafios, percursos, mais e mais histórias.


Caminhando sozinho dei-me conta que já havia terminado a graduação, sensação estranha, ainda não acostumei com isso. Mais um rito...


Vem a mente a entrada no ensino médio, colégio novo, gente assustadora. Das primeiras interações, daquelas crônicas que trazem saudosismo ao encontrar com algum contemporâneo. E o fantasma do vestibular, que na época era o maior desafio, hoje parece algo tão longe. E sinto que o muito que eu era, dele carrego um pouco. Tantos outros se acrescentaram, somas de vinicios. Tudo isso desperta outras vontades...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Rato, meu querido rato...


Meu vício agora é atualizar o blog em repartições públicas. Para não exceder no café (arte que sou inigualável) prefiro pedir sutilmente para que me deixem checar emails. Agora não fico mais sentado olhando para o mesmo quadro tedioso, ou prestando atenção na conversa da secretária.

Dormi na casa do Reduzino, na Lapa, justamente pela facilidade (que imaginei) em chegar na secretária estadual de segurança pública do Rio de Janeiro. Ledo engano, ao olhar pela janela vi que as ruas estavam completamente alagadas. Respirei fundo... O tempo foi passando, dez minutos para a entrevista. Coloquei o guardachuva em uma mesa próximo a um bar, tirei cada tênis como se eu me depilasse com cera quente (uma dor indescritível). Ao primeiro passo na inundação a água era demasiada viscosa, em verdade parecia uma gelatina que não estava completamente congelada. Um senhor disse que eu poderia cortar o pé, indicou que eu fosse para o meio da rua, que por hora já estava bloqueada pela colisão entre dois táxis.

Molhado, fedendo, descabelado. Chego no prédio e a recepcionista lança um terno olhar, diz que para subir devo "arriar as calças". Obedeço, calço o tênis também. Ao subir na sala, qual a melhor surpresa? Não serei atendido, pois a entrevista foi desmarcada. Mas sou persistente, ficarei aqui na internet até que ela chegue e olhe nos meus olhos.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Travessa Tocantins


Nada melhor que tropeçar em exposições e manifestações artísticas. Caminhando pelas ruas centrais do Rio cruzei com o centro cultural dos correios. Aquele elevador charmoso, aos moldes daquele do Titanic, as escadas e a simpatia dos funcionários deram sabor a essa tarde de chuva fina.

No terceiro andar um panorama da ilustração na França e no Brasil, especialmente as que se dedicam às críticas político-sociais através do humor.

Registrei algumas imagens, com a precária câmera do celular. Mas a melhor surpresa estava no segundo andar, entre bromélias e particularidades da botânica a melhor obra de arte, com passos suaves, poucas palavras e breves minutos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A chuva levou...




A anunciada festa na casa do osmar foi sabotada por uma chuva persistente ao longo do dia. Mas nada que articulações não resolvam e nos reunamos no improviso. Tentar decorar as pérolas do filme senta no meu, que eu entro na tua: "eu sou uma putinha, mas ainda quero ser uma putona", ou ainda ver single ladies projetado na parede.


Essa chuva que traz a inquietação, desafiando os habitantes da cidade amarela. Goiânia úmida, molhada, em um caos apaixonante. Ao som das gotas ao chão vamos ensaiando mais frases de efeito retiradas do youtube e assim nossa interação se faz promissora neste domingo.


E mais surpresas do universo retrô são apresentadas pela Konda, um tal jogo do michael jackson, ao estilo power rangers.


 E o valentim clama por atenção...

sábado, 5 de dezembro de 2009

A comemoração




As vezes esquecemos de como coisas simples nos proporcionam um tremendo prazer. Questionar o porque de não poder brincar na piscina de bolinhas. Ou, quem sabe, desfrutar de sorrisos no embalo de um brinquedo indicado para crianças de 10 anos.

O carro de bate-bate, os doces aos montes, a barulheira. Sinais de que a vida é mais leve do que costumamos encarar, ao menos nestes instantes.


E por fim dar ao corpo algo que o relaxe, que afrouxe o pensamento. Aquela cerveja... a entrega ao som, a poesia que se volta na indecisão entre se perceber bêbado ou exatamente lúcido.

As últimas tardes na Facomb



Enquanto es
perava pelo exorcismo do windows vista, promovido pelo meu ungido amigo Paulenio, estávamos no ímpeto de assistir uma certa monografia. Tal defesa despertava curiosidade pelo assunto que abordaria e por quem orientou o trabalho.

Mesmo não lendo o texto (e algo que não farei mesmo) imagino que estudar sexualidade hoje, em especial no suporte cinematográfico requer um exercício um pouco mais sofisticado. Um pensamento um tanto mais complexo e relativizado. Algo que não vi ali, em especial pelo uso de certas palavras que denotavam um juízo de valores para o exercício de práticas sexuais que transcendam a esperada monogamia heterossexual.

Enfim, mais incômodo do que o trabalho em si é toda aquela forçosa declaração de amor ao fim. Comoções, louvores ao deus salvador, e a coragem que desculpe a minha ignorância não vi em momento algum. Coragem pra não ser medíocre.... será?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Perto do Rio Vermelho

Pela Peça dos amigos que vi hoje, à Cora, que tanto gosto.

Eu Voltarei

Meu companheiro de vida será um homem corajoso de trabalho,
servidor do próximo,
honesto e simples, de pensamentos limpos.

Seremos padeiros e teremos padarias.
Muitos filhos à nossa volta.
Cada nascer de um filho
será marcado com o plantio de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo, a árvore de Manoel,
a árvore de Ruth, a árvorede Roseta.

Seremos alegres e estaremos sempre a cantar.
Nossas panificadoras terão feixes de trigo enfeitando suas portas,
teremos uma fazenda e um Horto Florestal.
Plantaremos o mogno, o jacarandá,
o pau-ferro, o pau-brasil, a aroeira, o cedro.
Plantarei árvores para as gerações futuras.

Meus filhos plantarão o trigo e o milho, e serão padeiros.
Terão moinhos e serrarias e panificadoras.
Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente
ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.

E eu morrerei tranqüilamente dentro de um campo de trigo ou
milharal, ouvindo ao longe o cântico alegre dos ceifeiros.
Eu voltarei...
A pedra do meu túmulo
será enfeitada de espigas de trigo
e cereais quebrados
minha oferta póstuma às formigas
que têm suas casinhas subterra
e aos pássaros cantores
que têm seus ninhos nas altas e floridas
frondes.

Eu voltarei...

Cora Coralina

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Fiz o Requisito




Francamente não me recordo de muitas coisas durante a defesa da monografia. Sei que engoli o choro por muitos momentos.

Estava tão nervosos no começo. O filme pornô ao fundo, minha avó, mãe e tia chegando. O relato.

A Aline com um olhar terno... Fizemos o requisito. Agradeço muito a ela pelo carinho e as orientações. Por tanto incentivar e acreditar no trabalho.

Dia lindo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Tô Eliminada?



Tô eliminado ou vou fazer o requisito amanhã?


A Cobra Subir



Divertido montar a apresentação do TCC e relembrar de coisas da infância, como é o tchan!

Lembro que tinha é o tchan na selva e a fita do é o tchan no egito... acho que ainda sei algumas coreografias, vide as idas de mônica, doris e eu no finado rancho goiás.

Ela fez a cobra subir....

sábado, 28 de novembro de 2009

Madrugada com Simpsons



Sono
Preguiça
Não tenha
Medo não

Fique calmo
Tranqüilo
Pegue na
Minha mão

Sono
Preguiça
Tudo isso
É muito bom

Palavra Cantada

Pela noite de ontem, no sofá um pouco apertado, no abraço demorado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Seminário

Kosuth

A apresentação do seminário na disciplina de História da Arte foi um pouco tensa, especialmente por eu ter tido que chamar atenção dos colegas pelo nível insuportável de ruídos.

Dóris assistiu, gostou. Alguns colegas comentaram, elogiaram. Mas o que me preocupa é a apatia generalizada que toma os estudantes, em especial os de comunicação. Parece que nada é capaz de despertar o interesse, provocar uma discussão. Estão ali vendo a vida passar, no desencanto.

Passamos o documentário Gilete Azul, falamos de arte contemporânea, dos embreantes. Ao fim uma boa conversa sobre arte urbana.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Zé do Caroço


Não conhecia Mariana Aydar tão intimamente, mas após o show de sábado, em companhia tão agradável difícil esquecer das canções, em especial uma.

Zé do Caroço, música de Lecy Brandão despertou muitas inquietações, idéias... quem sabe essa sementinha não brote daqui uns dois anos.


"E na hora que a televisão brasileira
Distrai toda gente com a sua novela
É que o Zé bota a boca no mundo
Ele faz um discurso profundo
Ele quer ver o bem da favela"


sábado, 21 de novembro de 2009

Ao mar



Deitado na areia, após inúmeras mudanças de lugar, pel mar que avançava cada vez mais.

Encontrei a areia seca, o sol confortável e uma cerveja ao lado.

Fechei os olhos, adormeci lentamente.

Mentalizei sambas, boas músicas. O vento despertáva-me as vezes.

Como eu queria que estivesse do meu lado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Santa Teresa



Entre uma entrevista e outra fui almoçar em Santa Teresa.


Pelo caminho íngreme, o balançar incessante do bondinho.


Depois de tudo, caminhar pela praia, lembar de detalhes, de pintinhas...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Caco



O sapo simpático dos muppets...rs!

Bem verdade que a imagem só faz sentido quando se tem os códigos para mediá-la.


Romance

E cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas mãos nas minhas.

Guilherme de Almeida

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Coisas internas



Só pra dizer que gosto desses seus detalhes.

Cine Poeira



Daqui a 5 dias devo entregar o TCC.

Tudo se ajeita no ritmo louco da vida. Ontem foi um momento inesquecível, Aline e eu fomos fotografar o cinema. Tínhamos pouco mais de cinco minutos e tantos assuntos a registrar.

Tantas imagens, difícil escolha...

domingo, 8 de novembro de 2009

Os bigodes



Ao saltar um pouco distante do que se devia, o tempo ainda era muito. Possível até de se demorar em um mercadinho, e se por ventura ali houvessem amigos conversas sobre o tempo, o assalto, a demora de domingo.

Os passos flertaram aquelas ruas, as árvores generosas em sua formação, a sutil paisagem de concreto de uma parte mais baixa do cotidiano.

Ao ser interpelado por uma voz grave, a escolha foi apressada, atravessadamente inesperada. Qualquer coisa de beber, algo para mastigar. E o sol ardendo menos que o costumeiro. Uma quase brisa.

sábado, 7 de novembro de 2009

Conhecendo Goiânia com o Mec

Charge Jornal Alô Brasília

O enade além de arbitrário por obrigar a participação e punir de forma nefasta o estudante que não comparecer, é também um poço de simpatia na distribuição dos locais de provas. Com uma infinidade de escolas a minha volta, farei a prova em um bairro que nunca fui, não sei que ônibus exatamente devo pegar e onde descer.

Desconfortos a parte, o pior é fitar a prova e constatar que ela em nada avalia os quatro anos de faculdade. Não sei se isso ocorre apenas com a comunicação, mas a prova é única para todas as habilitações, o que causa extremo desconforto e impaciência ao responder as questões.

Quando fiz a prova em 2006 lembro das perguntas absurdas, uma delas é qual o primeiro satélite lançado ao espaço... E também tinha o plano de comunicação ( em 10 linhas) para uma fabricante de resistências de chuveiros em tempos de apagão.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Nascidos em Bordéis

Imagem de Avijit, criança indiana que faz parte do documentário

Um café, mais água, passos indecisos. As mãos tremeram um pouco, mas enfim a calmaria e familiaridade.

A aula foi interessante, discussões acalouradas. Gostei da experiência. A certeza que é esse o caminho, dar aula, ser professor.

A conversa no bar foi ótima, sincera... confissões da pedagogia, rs!


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O som e o escuro

Me reduziu
Me fixou
Seguro no chão
E com a merda na minha cama
Eu estive dormindo
Para o próximo desfile

Música de Cat Power, The greatest.

Quando se ouve algo repetidas vezes. Passamos do ponto do ônibus em que deveríamos descer.

E são os pequenos gestos que mais nos custam. Que nos consomem. É mesmo o escuro que acompanha os detalhes. As convicções fracassadas.

O melhor é ter o retorno, reparos necessários. A reforma...


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Breve leitura



Ontem li no site observatório da imprensa que o número estrondoso de notícias ruins nos afetam e desencadeiam tristeza e melancolia.

Pois bem, como estamos habituados a ouvir que vinte foram mortos num confronto com a polícia e logo depois sabermos que o blush é o truque coringa de uma mulher, fica um tanto difícil refletir de forma mais detida para o espetáculo da dor.

Não sei estou acometido pelo niilismo, mas ando evitando ler sobre desastres, mazelas e tudo em que charfunda a mídia comercial brasileira. Hoje, ao entrar em um veículo tido como desmassificante, o orkut, fui ler os tópicos da comunidade da UFG, não tive forças para prosseguir a leitura.
Uma aluna da UEG divulgou a realidade da sua universidade, solicitando solidariedade com as péssimas condições de ensino e de estrutura desse elefante branco fragmentado do estado de goiás.

Percebi que a maior parte dos alunos ligou o seu "foda-se" " não estudo lá, não tenho nada a ver com isso".

Causou-me uma tristeza, similar às épocas em que haviam comentários extremamente homofóbicos ou racistas.
Entretanto, não respondi, preferi sair, sentar outra vez no sofá e ver uma menina inglesa viajar para a Índia e descobrir de onde vem o curry.

Imagem de Pablo Picasso

domingo, 1 de novembro de 2009

O corpo para além



As evidências de um corpo que enfrente a relação assimétrica imposta por rígidos padrões de beleza é percebida nas exposições fotográficas de Fernanda Magalhães.

Técnicas de colagem, manipulações digitais e um convinte para olharmos novamente para aquele corpo que é rechaçado a todo tempo pelas mídias comerciais, pelo medicalização da gordura, da irrevogável noção de bem-estar.

Um enfrentamento, focos de resistência.

Recentemente uma mulher foi escoltada de uma faculdade em São Bernardo por estar vestida de forma tida como inadequada pelos presentes.

Em verdade,o que incomodou ali não foi o tamanho de sua saia, e sim por seu corpo não ser hegemônico.

Hipocrisia, uma moralidade a la brasileira que não entendo. Tal faculdade, vista a adesão massiva daqueles seres, deveria ser fechada. Não consigo visualizar cidadania e transformação social daquelas mentes, uma das que seria a principal função social de um espaço acadêmico.

sábado, 31 de outubro de 2009

Entre a cerveja, o sol, a árvore



Certo,

ao falar das coisas elas, vivas, nos atormentam. Até o não pronunciar das palavras, a grafia estranha das letras sobre uma superfície delicada. Surge daí aquela dúvida, e a ainda maior impetuosidade em afligir os alheios com aquela narrativa famigerada, reiterada pela onipresença do sofrimento e da busca pela felicidade.

Felicidade que não está nos prometidos épicos em que assistimos ou nos forçosos diálogos de Viver a Vida. Que talvez esteja em uma barra de cereal, ou nas loucuras de um amigo que se deixa fotografar entre árvores, cerveja e olhares assustados dos "normais".

E a noite desliza, traz surpresas... O que toca, e não nos toca, ou tantos toques loucos, ávidos.

Houve menos do se esperava, mas acho que mais do que se podia, dada as condições materiais.

E como ainda elencado por um próximo: a frente de trabalho não foi exitosa, mas se trabalho é transformar a matéria, creio que tive sucesso em alguns aspectos. rs...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Comercial São Luis

Moacir dos Anjos em seu livro Local/Global traz esta obra de arte como exemplo de transformações nas relações entre o universo global com as particularidades do regional.

O muro estampado pelo slogan do comercial são luis traduz exatamente essa relação: Tudo no mesmo lugar!

Texto ótimo, que tanto me fez sorrir ontem ao sair da prova teórica do processo seletivo do mestrado.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Meninas



Pelas mãos e links do vinicius figueiredo conheci essas duas moças. Lindas, intensas, uma perfomance musical. Em palavras do vinicius: a arte contemporânea.

A história é bela, constestadora, subversiva. A sonoridade extasiante.

Vale a pena se deter por algum tempo para a apreciação.

domingo, 25 de outubro de 2009

Beto Leão

Ao começar a pesquisar o cinema, em especial as salas de exibição na capital goiana, cruzei-me com os escritos de Beto Leão.

Entusiasta, documentarias, apaixonado pela sétima arte. Tive em seu livro, "Goiás no Século do Cinema" uma referência histórica, passagens e análises muito válidas para fundamentar meu trabalho monográfico.

Ao acaso, estava vendo tv pela manhã, o vi em uma entrevista em um programa local, chamado raízes. Ouvi atentamente. Ao fim, soube que era uma homenagem póstuma e que ele havia morrido esta semana.

Leão é daqueles que ousaram, buscaram possibilidades outras. É daqueles que merece uma releitura de sua obra, que não é por exemplo, nem ao menos citada ao se estudar cinema, imagem ou o que o valha, nas faculdades, nos cursos de comunicação.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Falando de amor

Tom Jobim
Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor
Chora flauta, chora pinho
Choro eu o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor
Quando passas, tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro canção
Lá no fundo do meu coração

Nos dias em que fico monotemático escolho canções ou versos.

Esta, lindamente cantada por Tom Jobim acompanha estes momentos.

Vem depressa...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Devagar



Estava pensando em um samba da Roberta Sá, mas...

Ao buscar uma imagem, achei esta, que não sei bem o porque tive o ímpeto de postá-la.

Andei lendo que as imagens estão em ascensão e as palavras se esvaindo, pois reservo-me no direito de não descrever motivos.

Mas o melhor, e que

percebo a razão da imagem ter despertado, mesmo que de leve, algum interesse.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

À Deriva



As aulas fantasmas da Facomb persistem. Não havendo o bom datashow da professora e suas imagens amadas, fui ao cinema em companhia de um jovem, que poucos dias regressara à Goiânia.

Sem aula, com calor, um cinema seria de bom tom.

O filme, que intitula a postagem, é leve e pretensioso. Senti alí uma imensa necessidade de dizerem; somos complexos, densos, eróticos. Afrancesados, primos distantes da nouvelle vague.

Isso inclui muito cigarro, minutos de silêncio e uma trilha densa e sufocante.


A companhia, por fim, não me deixou à deriva, rs!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Será que o Azul Está na Moda?


Ontem efetivei a inscrição no mestrado em Cultura Visual. Grandes expectativas para esse processo seletivo, quero muito cursar o programa e desenvolver o trabalho do corpo doente na arte.

Muitas cópias, formulários, assinaturas, filas de banco. Enfim consegui, pude entrar no ônibus e sonhar um pouco com o próximo ano.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Das Margens II



Aconteceu hoje, cheguei um pouco atrasado, definitivamente não consegui acordar com o despertador.

Incrível a pluralidade dos debates e o auditório cheio. Sinais de que estas discussões são pertinentes e há um público ávido para ouvir, sentir, expor.

Vanildes disse algo muito sábio, referia-se a forma como as pessoas manifestavam através de seus corpos o que era dito na mesa. De fato, impossível ficar alheio a temas como aborto, estado laico, religiões de matriz africana, fundamentalismos. E a sexualidade costurando estes diversos fios condutores.

Ainda passei o dia em companhia do Dudu e da Gabi.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Peitinho



Aula de História da Arte, maneirismo, posturas frente ao renascimento e eis que surge a bela obra aqui postada, trata-se de Gabrielle D'estrees amante de Henrique IV, rei da França.

Segundo a professora trata-se de um gesto que significa a fertilidade, pois sua irmã está grávida, hoje em dia poderíamos ressignificar e dizer: peitinhoooooo!


Hija de Puto



Um blog interessante, ousado e que com certeza pretendo escrever algumas páginas dedicadas ao movimento pós-pornografia.

www.hijadeputo.blogspot.com

A autora é peruana e reside na espanha, Elisa fuensalida.


domingo, 4 de outubro de 2009

Rafa, Tô indo pra Brasíla



Amoure, to indo pra Brasilia, para aplicar a pesquisa sobre políticas públicas em alguns ministérios.

Chego pela manhã de segunda e claro quero te ver, para um bom almoço na capital do Brasil.

Amo, amo.

Bjos

sábado, 3 de outubro de 2009

A Hora Feliz



Uma cervejinha após a faculdade. Seriam poucos copos, mas foram se multiplicando e a noite terminou de forma inusitada.

Aconteceram reconciliações e dóris e eu fomos incomodar um amigo as duas da manhã, quer dizer acho que ainda somos amigos, ao menos espero, após a insólita visita.

Na foto, o pinto do dudu.