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sábado, 16 de janeiro de 2010




Esse desencanto pós-viagem é, de certa forma, interessante.


Depois de tantos dias com as preocupações minimamente reduzidas, mais centradas nos desafios do dia, na mobilização dos amigos para que acordem antes das duas da tarde para irmos à praia...


Voltar pra Goiânia ou a idéia de o fazer causa um desarranjo, uma inquietação. Gostaria de viver assim, sem rumos, errante, cada semana em um lugar. Longe da falta de poesia do dia-a-dia, do enfrentamento necessário, da gestão de crises (como eu diria se eu fosse um RP, rs!!).


Ficar em Caldas Novas, seguramente, assusta ainda mais, desconforto...


Então para onde, José?!


O jeito é lembrar de Vanessa da Mata:



Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Asuncion




O sol estava quente, familiar. Ardendo. Cidade amarela como Goiânia.


Uma curiosidade, vontade de chegar. Primeira passo foi conquistar nosso 1000000 de guaranis!!!


A calle palma tornou-se uma fabulosa surpresa. Um toque dos anos sessenta. Carros antigas, música pelas ruas, rumbia, salsa, sanfonas.


O sotaque espanhol trouxe mais uma vez a terra de goyazes nas lembranças. Um R muito bem entonado, forte, porrrrrta.


Cantamos em um karaokê. Osmar resgatou é o amor, me rendi ao vinicius de moraes e arrenhei onde anda você.


As praças, o comércio, tudo bem tranquilo, sereno. Nada de pressa ( só os barulhentos carros)! A única coisa que incomoda é o olhar agressivo dos policiais, talvez herança de um país que saiu a pouco de um regime ditatorial.


Sob uma fina chuva apreciamos um pouco de Soledad, uma cantora argentina que encerrou os festejos de Asuncion, capital americana da cultura do ano de 2010.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Paraguay




Para não desfacelar a tradição de não organizar malas, deixar para os últimos momentos e chegar esbaforido no local de embarque continuo aqui, calmamente, aproveitando as últimas horas na ilha da magia.


Estas quase duas semanas foram muito boas, momentos de bebedeira, reflexão, afagos. Conversas por telefone, saudade dos amigos do cerrado. E histórias que pelo seu teor terei que esperar os netinhos crescerem um pouco mais para contar.


As pessoas perguntam o porquê de se conhecer o paraguay, eu replico: por que não? Na tamanhura do nosso país nossos hermanos estão pertinho, algumas horas de ônibus e estamos lá. E ai sim poderei responder o porque de se conhecer o país, pois gostar de lá será o mínimo que poderá acontecer. 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010




Nos movimentos exagerados, a pouca luz, o som exustivo.


Formas perfeitas de ignorarmos uns aos outros, mesmo que esse silêncio tumultuado que travamos em nosso interior seja indescritivelmente delicioso.


Como diria a sábia filósofa fergie são coisas "de mim comigo mesmo".