quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Tabu
Tabu de fácil pronúncia, um conjugado imponente de letras, transgride e comove ao ser revelada em 35 mm.
Frágil dama do século passado.
Em linhas e agulhas sufocava tecidos velhos, moribundos.
A noite servia-se ao prazer de homens casados, arriscava uns passos ao som de Ismael Silva, tomava seu drink no bar do Danúbio.
Em minha última ida à Lapa percebi muitas Tabu's Cosmopolitanas, o cigarro Derby, a itaipava e o conhaque.
Será que ainda possuem o mesmo sonho daquela Tabu de décadas atrás,
a máquina singer de pedal e tardes cozendo as roupas do anjo de bondade?
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