quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Escola
Nunca gostei de mexer com cola no colégio. Minhas mãos ficavam sujas, a superfície desigual, enfim: uma tragédia.
De um tempo pra cá ando gostando muito de colla..oops cola.. Espero que cole, aperte, abrace, como os desenhos famigerados da infância.
Que o caderno fique menos áspero, mais uniforme. Ou não. Que tudo seja como for. Fragmento de uma música em homenagem a cola.
Validuaté:
..."Que cola tudo o chão rachado do sertão
Os cinco dedos da mão as bolhinhas da água em ebulição
Esse negócio de desconstrução nunca foi uma boa não
Super bonder é um multirão pela epopéia do unitário
Para que tudo vire um num belo gozo sanitário
Volte a terra pra pangéia nesse ritual otário
Feito um santo salafrário para o parafuso solto
Super bonder para a desunião mundial
Super bonder para os cacos de amor
Super bonder para o big- bang pós-modernidade
Super bonder ah! houve um lindo casamento
O casal não tinha alianças
E o padre então passou super bonder nos dois
Os dois à milanesa no super bonder
Os dois num rocambole de super bonder
Os dois num banho-maria de super bonder
Ah! e os convidados os convidados não tinham arroz
E xiringavam super bonder no casal apaixonado"...
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