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quinta-feira, 13 de maio de 2010

E depois de tanto tempo...


                                                             Obra Marginal - Ana Rita Vidica

Uma das coisas que discutíamos ao voltar hoje da faculdade era a noção de tempo. Um tempo? Vários tempos? Como eu o percebo e de que forma ele passa para ti?

Em verdade, fiquei no silêncio, com meu próprio tempo. Nas tentativas, as vezes bem sucedidas, de poetizar o percurso pela marginal botafogo, entre as árvores que abraçam aquela linha de sucata que se movimenta ao álcool ou gasolina.

E o tempo?

Desde janeiro não escrevo por aqui. Rabisco minha agenda, minha desordenada bagunça, as cadeiras, o chão, a minha pele. Hoje mesmo escrevi quase que por completo a letra de uma música. E há tempos pensando em postar.

Um plano era criar outro blog, e que ele fosse tal qual um registro das aventuras da dissertação. De um lado ficariam os segredos e sabores íntimos e de outro as dificuldades e entraves do mestrado. Mas desisti da idéia, apenas troquei o nome do endereço. É inegável que outro rumo ele tomou e eu já não queria carregar aquele nome. Esta mudança foi suficiente. Ao menos por agora.

O dia começou com a visita aos "passeios" comerciais da avenida anhangüera, que rendeu bem mais que ouvir aquele hino evangélico e comprar o cabo para o computador. Os motivos de comprar aquele piercing ainda me são estranhos, mas essa leve dor que eu sinto talvez diz que eu não deveria ter tirado, desde aquele 2003. O sol forte, a amiga dani ao lado e a impossibilidade de comer o cachorro quente ao fim do colégio.

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