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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Rato, meu querido rato...


Meu vício agora é atualizar o blog em repartições públicas. Para não exceder no café (arte que sou inigualável) prefiro pedir sutilmente para que me deixem checar emails. Agora não fico mais sentado olhando para o mesmo quadro tedioso, ou prestando atenção na conversa da secretária.

Dormi na casa do Reduzino, na Lapa, justamente pela facilidade (que imaginei) em chegar na secretária estadual de segurança pública do Rio de Janeiro. Ledo engano, ao olhar pela janela vi que as ruas estavam completamente alagadas. Respirei fundo... O tempo foi passando, dez minutos para a entrevista. Coloquei o guardachuva em uma mesa próximo a um bar, tirei cada tênis como se eu me depilasse com cera quente (uma dor indescritível). Ao primeiro passo na inundação a água era demasiada viscosa, em verdade parecia uma gelatina que não estava completamente congelada. Um senhor disse que eu poderia cortar o pé, indicou que eu fosse para o meio da rua, que por hora já estava bloqueada pela colisão entre dois táxis.

Molhado, fedendo, descabelado. Chego no prédio e a recepcionista lança um terno olhar, diz que para subir devo "arriar as calças". Obedeço, calço o tênis também. Ao subir na sala, qual a melhor surpresa? Não serei atendido, pois a entrevista foi desmarcada. Mas sou persistente, ficarei aqui na internet até que ela chegue e olhe nos meus olhos.



Um comentário:

Carolina disse...

o RJ é lindo, mas seria mais lindo se não tivesse tantos porquinhos espalhados por aí, que jogam lixo nas ruas e quando chove acontece esse transtorno.