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terça-feira, 9 de junho de 2009

Um convite



Deixar quem sabe as confusões do dia. Na estrada, cruzando infindáveis distâncias.

Chegar naquele lugar. Buscar a pousada, fazer o registro. Dizer no teu ouvido coisas que faremos após o café.


Caminhando entre pedras, areia e sal, um tropeço. Um encostar proposital ao teu corpo. Tal aproximação deixa os pêlos eriçados, aguça um pouco mais os sentidos.


Reclamo do seu humor. Reclamas do excesso de dedos que tenho contigo.

Tiras do teu prato o que para mim se faz vital. Do meu, não resta nada do que tanto te agrado.


Damos sequência ao nosso instante. Olhamos detidamente a onda que se perde, forma outra, outra forma. A espuma que tocou nossos pés. As roupas cairam, num quase puxar do mar. Rimos.


Um estranho pensamento: como será o próximo, e o outro e o que virá mais adiante? É um tanto assim...as pessoas entram, ficam um pouco, vão embora. Somos um tanto dos que partiram. E talvez hajam reencontros. Confesso que os evito. Não pelo medo de dar as mãos. Mas por não enxergar alí o que foi há tempos, sofreguidão e ansiedades.


Deitaremos no rede por esta tarde. Ela nos cabe, não em pleno conforto, como se espera. Mas de tal maneira que os braços dão conta do incômodo que é te querer. O beijo é propício.


E voltamos pra casa.

Um comentário:

Raffs disse...

sim...
o beijo é realmente propício..
que delícia seu texto!!

mais delícia ainda é te ver poraqui..
te abraçar, conversar... ver!! muito bom...

Fillipe adorou te conhecer. Vive falando "O Vinny isso.. o Vinny aquilo..."

xD

amovocê!