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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O desequilíbrio

Fernanda Magalhães - Gorda 13, série “A Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia”,1995
Tropeçar nas próprias pernas é algo corriqueiro. Romper o limite ou a tentativa de normalidade é mais que um desafio, é um estado de concentração onde ignoramos os estímulos externos, domamos as frustrações e aceitamos a efemeridade das relações, a cor turva das interações e a constatação de que as coisas que ando lendo por ai estão mais próximas de mim do que eu queria.

E isso porque? Dificuldade de abstração? Mergulho ao egoísmo? Ansiedade...

Isso, ansiedade, não loucura. Loucura, não pelo medo do rótulo, ou pelas possíveis medicalizações. É por não entender o peso que ela traz. Acho que é mais insatisfação. E isso somos todos: eternamente insatisfeitos.

E pra relembrar (ou amenizar a ansiedade), deixo a imagem de algo que devo me ocupar pelos próximos 14 meses.

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