![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiTVAwAFIgI3hoViupC0scbyYg6aZb932Xx67eqcQULet0ttF6Lt-t8NqhY_2axTC5C3fqrQGXt0YJUdUoZm_TYL5aAmQnthRDSUpkTbn09nAn9Ygk5kIWnTvr4iL_LDcPe-WPElYyrWM/s400/800px-Rua_Augusta_svg.png)
Outra vez em São Paulo, e os mesmos arrepios que senti quando pisei nesta cidade pela primeira vez.
Gigante, suja, linda, excludente, apaixonante. Me perco, pergunto, me viro.
Caminhando pelo Rua Augusta, uma moça convidou-me para corta o cabelo. Fui seduzido pelo seu visual, seu olhar difuso e sua feminilidade não hegemônica. _Vai ficar careta e tirar o mullet, perguntou. Tire por favor, mas não quero ficar socialzinho, deixa bem bagunçado.
O corte prosseguiu, e com um silêncio necessário, pertinente. Começando a escurecer, caminhei da Augusta até a Paulista. O coração apertado, turbilhões de automóveis, rostos desconhecidos. Buscava apenas um rosto, aquele que quando apareceu trouxe uma paz singular, e o abraço dissolveu qualquer dúvida ou medo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário