Cecília Meireles
A chuva chove mansamente... como um sono
Que tranqüilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
Que tranqüilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
... Num velho paço, muito longe, em terra estranha,
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas, Enquanto o vento, estrepitando pelas portas, Revira in-fólios, cancioneiros e missais...Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
A chuva caiu forte e persistente. Coagindo tudo e todos, implacável em sua fúria. Mas foi lindo, tentei me esconder entre bambuzais, em vão. Acabei todo molhado e por horas a fio em uma padaria. Cheguei no Dóris, consegui finalmente ficar seco , quentinho e confortável. Lembro de uma boa chuva que peguei em Salvador, achei a foto e senti uma pitadinha de vontade de colocá-la no blog. Parabéns Goiânia, por suas chuvas, belezas. Cidade que ainda não possui as pessoas que merece.
2 comentários:
O chaffin tem toda razão: Goiás é bom demais, mas os goianos não sabem disso...
E Goiânia, cidade linda, merece moradores outros pela sua qualidade de vida...
quero tomar banho de chuva com você!!
você faz falta...
e isso é lindo, por que te amo mais e mais!!
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