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terça-feira, 17 de junho de 2008


A década de quarenta já nos trazia o símbolo identitário como uma inócua publicidade, essa multiplicidade de cores que por certo representaram em algo ou alguém a diversidade humana em amar e produzir afeto.

Confesso que ando com overdoses desse arco-íris, não sei, sinto como grilhões que sufocam, deixam braços vermelhos. Não contempla a todas e todos. Enfim, é muito década de 70.

hoje não resisti e entrei no gayblog da mtv, talvez ainda pensando que algo bacana e inusitado me aguardava, ledo engano, o que notei foi uma bee , que fala das semanas de modas, que acredita na monogamia e sabe no mínimo o nome de 150 marcas que nunca consumiu. E no layout da página, adivinhem o que tinha? Sim sim, Arco-íris!!!

A bee questionava a fluidez das relações gays, tachando-as de " promíscuas". É difícil compreender os diversos arranjos humanos quando nos pautamos como parâmetros para a humindade. Ai ai, talvez ela ignore que o porteiro dela possa ser gay, que ele não vai na the week e tão pouco na Le boy. Aos domingos quem sabe um pagode depois do culto, e uma peladinha com os amigos. Talvez ele não saiba dessas coisas, decorar tantas marcas e estilos podem sufocar a mente. Pra quê saber que existem problemas no mundo se ele sabe que a Giane Albertoni não arrasa nas passarelas como antes, ou que Manollo Blanc agora é a aliança pós-moderna do "ápice" da vida de uma mulher?

E ainda tem gente que coloca no orkut aquela comunidade: O que está acontecendo com o mundo?

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