Powered By Blogger

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A estrada



Pois bem.

Entrar no veículo, tanta gente. Tantas idas e vindas.
Histórias anônimas, encontros, partidas, desencontros.

Os celulares tocam intermitentemente.
Mensagens de textos, vozes exageradas reverberando.


E eu? Ah, perdido nas confusões do cerrado, que pela janela, alí,
mostrava sua soberania entre focos de incêndio,
monoculturas e seu pior inimigo: nós.


Mas somos também capazes de amá-lo,
deitar sobre seu solo ácido, abraçá-lo, fazê-lo amado,
nosso chão... Onde têm chão sou nativo, alguém me disse isso uma vez,
não me lembro quem.

O que recordo é a beleza e autenticidade nesta frase.


Ah, Goiás...

Nenhum comentário: