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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Memória e Ditadura


De 1964 a 1985 algo tanto distante, doloroso e inexplicável.


São sentimentos contraditórios que surgem ao ver ao meu redor o projeto memórias reveladas do Arquivo Nacional.


Ontem, lançamos o projeto no auditório da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da UFG. Exibimos o filme Batismo de Sangue, e depois tivemos uma emocionante conversa com a professora do departamento de Ciências Sociais, Maria luiza Rodrigues.


Revelar para não mais acontecer. Colocar a mão nessa ferida disforme, latente. Cicatriz ambígua, com aspecto queloidal.


Heranças e ransos que não nos livramos. Violência policial, assepsia social, higienização de corpos indesejáveis. Enfim, precisamos dialogar, refletir e jamais sucumbir ao silêncio.


Dia instigante, complexo.

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