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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

18


Uma quarta feira cheia de surpresas, trabalho e calor.


Comemoramos o sucesso do seminário, a repercussão em Goiânia e também no Brasil.


As vezes entro muito no espírito dos eventos, seminários, e acabo não voltando pra realidade. Esqueço da vulnerabilidade, subalternação e violências simbólicas impostas diariamente. "manera aí", eufimismo para constituir um sujeito abjeto, desprovido de direitos e silenciados pelo ódio, pela ignorância e pelo esvaziamento de sentidos, solidariedades.


Sem palavras, sem ação, com o gosto da impotência. Lutar alí? gritar, dizer estou aqui! Não tive forças. Tive pena daquelas pessoas, da mesquinharia de suas vidas, daquelas limitações, da arrogância. Olhei nos olhos daquela senhora, do rapaz e lamentei por não serem de fato humanos. Se cristão fosse eu, diria: "oh pai, eles não sabem o que dizem".



*No hipertexto olha quem acabo achando. Solto no Cyber-espaço: Rodrigo de Campinas. Saudade de ti rapaz, pessoa maravilhosa e com uma energia para desmontar estas grades de preconceito e ódio.

Um comentário:

Marcelo Perilo disse...

Uma das peculiaridades que mais me instigam nos blogs consta no Fazendo Mona. Adoro seu teor de subjetividade e "confissão". Não cito do confessar da alcova, do confecinário, do consultório, da clínica. Cito, sim, o confessar da cumplicidade, da intimidade, do poder dizer.

Beijo, Vinix.

"UMA PEGADA! ESTIVE AQUI"