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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Liberdade Absurda

Lygia Clark. “A Casa é o Corpo: Labirinto”, 1968. Reprodução fotográfica de Elisa Guerra e Vicente de Mello inMILLIET, Maria Alice. 1992

Umidade no ar favorável, por si só, transforma meu dia.

Acordar do lado de um amigo, igualmente.

Comportar-me como um menino, tomar o café da tia, falar bobagem, na mesma medida.

Ir ao clube que tanto fui na infância, mergulhar em uma profunda piscina e não conseguir conter-me no corpo é indescritível. Melhor ainda é dar-me conta que há tempos eu não me abraçava... Despretensiosamente. 

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