No primeiro turno não votei em Dilma. Mais pelo desejo de votar em Plínio, voto do qual confirmei com um eufórico orgulho, do que um desdém à petista.
No segundo turno voto em Dilma e espero que ela ganhe. Apesar da tristeza que me toma em perceber os rumos dos debates eleitorais. Principalmente: o fracasso da democracia e as investidas do "partido da imprensa golpista".
Em um país onde esgoto universal parece conto dos irmãos Grimm, a saúde rasteja e a pobreza extrema ainda é assustadora, fico atormentado em perceber grupos religiosos pressionando a candidata ( e o saco de batatas do Serra) para se posicionarem contra o aborto.
Veja bem, a questão não é nem legalizar, mas descriminalizar. Apesar que com muita "fé" Dilma e o legislativo tratarão aborto como problema de saúde pública e desenvolverão medidas nesse sentido.
Acho lindo ela rezar, dizer que é avó e mãe. Só assim pra se conformar à tão ungida moral brasileira, aquela mesma moral que se sentava na frente da TV no domingo a tarde e se deliciava com o striptease da dançarina do companhia do pagode.
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