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A Pombinha
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com fome",
disse o primeiro,
"e não tem nada para comer."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha carpir.
"Eu acho que ela ficou presa",
disse o segundo,
"e não sabe como fugir."
Três meninos na mata ouviram
uma pombinha gemer.
"Eu acho que ela está com saudade",
disse o terceiro,
"e com certeza vai morrer".
Cecília despertava em minhas manhãs o desejo pela leveza, nas viagens do jardim inexistente, em olhares ora complexos, ora flutuantes.
Ela era dessas moças que deviam existir aos montes
Era a liberdade presa pelo mundo pequeno e sufocante
Era a viagem, também a vaga música
Rabiscando o caderno, apontando lápis, soprando forte o vestígio da borracha...éramos muitos, em marcações no quartel Bento de Godoy
Deveríamos atingir as metas de felicidades, e os fazíamos com muita presteza.
Um beijo Ceci!
2 comentários:
Saudade é capaz de matar mesmo...
E está nas entrelinhas da vida. Saco, né?! (também adorooo)
Já percebeu que as melhores coisas acontecem quase sempre no final?!
Um dia, é lógico, que vou a Goiânia.
E espero que vocês voltem aqui também!
O Arpoador te espera (de novo), tá!
ah, esqueci:
Beijão!!!
Saudades (isso é possível, acredite)...
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