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domingo, 24 de abril de 2011

Uma páscoa


Há tempos que certas datas são indiferentes para mim. Já passei natal na praia, com um amigo. Dia das mães e dos pais sem me dar conta que era a data, lembrando apenas pelas insistentes reiterações dos meios de comunicação.

Nessa semana santa foi assm, apenas dias mais ociosos, companhia de amigos. Lembro de uma vez que passei parte do feriado "santo" rumo ao Piauí.

Sinto uma certa artificialidade. Reprodução de tradições de maneira automática, sem reflexão. Tendo uma vertente marxista: uma celebração do consumo. Corra ao shopping e faça alguém feliz. É esse o slogan até na "ressurreição" de cristo!

Não quero ovo de páscoa, não quero chocolates suiços. Quero ficar assim, nessa preguiça gostosa, na tarde que cai docemente, naquele abraço íntimo do amigo que voltou ontem de viagem.

Um comentário:

Franz::: disse...

Muito bom! concordo com seus comentários e tbm vejo esse automatismo irrefletido na celebraçao dessas datas. E mais claro ainda do que o automatismo é o imperativo do consumismo!